RESUMO
RESUMEN Entre fines del siglo XIX y comienzos del XX, la provincia de Mendoza presentaba un estado sanitario marcado por el crecimiento demográfico y urbanístico, la escasez de los servicios públicos y la destrucción de la antigua ciudad colonial como consecuencia del terremoto de 1861, lo que propiciaba un ambiente favorable para el desarrollo de diversas enfermedades infectocontagiosas. El objetivo de este artículo es indagar cómo se fue profesionalizando y expandiendo el sistema de salud en la provincia de Mendoza a fines del siglo XIX e inicios del XX, y cómo esos factores, junto con las representaciones sobre la enfermedad que predominaban en el discurso de la elite gobernante, incidieron en las políticas públicas para combatir las dolencias de la época. Para ello se consultaron diversos documentos escritos y fotográficos que permitieron analizar las modificaciones del discurso y las políticas públicas implementadas.
ABSTRACT From the late 19th century to the beginning of the 20th, the province of Mendoza presented problematic sanitary conditions due to rapid demographic and urban growth, the scarcity of public services, and the poor state of the old colonial city (destroyed by the 1861 earthquake), which facilitated the spread of various infectious diseases. The objective of this article is to inquire into the ways in which the healthcare system in the province of Mendoza both expanded and became increasingly professionalized from the late 19th to early 20th century. We explore how these factors, along with the predominant social representations of disease that permeated the discourses of governing elites, influenced public policy aimed at combating the diseases of the time. To that end, we consulted a wide range of written documents and photographic material that allowed us to analyze changes in discourse as well as public policy.
Assuntos
Humanos , História do Século XIX , História do Século XX , Setor de Assistência à Saúde/história , Atenção à Saúde/história , Profissionalismo/história , Argentina , Política , Política Pública/história , Condições Sociais/história , Fatores Socioeconômicos/história , Reforma Urbana/história , Quarentena/história , Higiene/história , Doenças Transmissíveis/história , Doenças Transmissíveis/transmissão , Crescimento Demográfico , Setor de Assistência à Saúde/normas , Atenção à Saúde/organização & administração , Epidemias/história , Determinantes Sociais da Saúde/história , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/históriaAssuntos
Humanos , História do Século XIX , História do Século XX , Formulação de Políticas , Política de Saúde/história , Reforma dos Serviços de Saúde/história , Saúde Pública/história , Conferências de Saúde/história , Indústrias/história , Previdência Social/história , Reforma Urbana/história , Vigilância Sanitária/históriaAssuntos
Humanos , Formulação de Políticas , Política de Saúde/história , Reforma dos Serviços de Saúde/história , Saúde Pública/história , Conferências de Saúde/história , História do Século XIX , História do Século XX , Indústrias/história , Previdência Social/história , Reforma Urbana/história , Vigilância Sanitária/históriaRESUMO
Este artigo contribui com o debate sobre o Estatuto da Cidade (EC), vinculando-o a diferentes abordagens e clivagens subjacentes à crise da modernidade. Aspectos epistemológicos e teóricos são relevantes, mas têm sido negligenciados no debate. Neste artigo tais aspectos são abordados introdutoriamente. Faz-se também uma breve comparação de três enfoques especializados em direito urbanístico sobre artigos do EC, evidenciando-se a ausência de consenso e a necessidade de uma reflexão mais abrangente. Conclui-se que o que está em disputa no debate do EC são os recursos para a compreensão dos desafios de sua implementação, que envolvem especialmente três fatores: a abordagem comparativa entre os enfoques de especialistas do direito urbanístico; abordagem inter e transdisciplinar, com a contribuição do paradigma da complexidade; e a abordagem democrático-participativa, com políticas públicas orientadas pelas teorias e experiências relativas à terceira via e à formação de capital social.
Assuntos
Humanos , Cidades , Constituição e Estatutos , Reforma Urbana/história , Desenvolvimento SustentávelRESUMO
Focaliza a importância que o prefeito Pereira Passos atribuía à Estatística como instrumento auxiliador da administração, o que resultou na consecução do Recenseamento Municipal de 1906, uma vitória pessoal de Passos e de seu estilo centralizador...
Assuntos
Censos/história , Estatística como Assunto/história , Vacinação em Massa/história , Saneamento/história , Brasil , Reforma Urbana/história , Saúde Pública/históriaAssuntos
História do Século XVI , História do Século XVII , História do Século XVIII , História do Século XIX , História do Século XX , Perfis Sanitários/história , Saúde Pública/história , Surtos de Doenças/história , Brasil , Hanseníase/história , Política de Saúde/história , Reforma Urbana/história , Sífilis/história , Tuberculose/históriaRESUMO
Analisa as condiçöes que determinaram a emergência e evoluçäo da política ambiental urbana no Brasil, identificando os diversos estágios que marcaram o desenvolvimento urbano brasileiro, do Estado Novo à Nova República
Assuntos
Política Ambiental/história , Reforma Urbana/história , Planejamento de Cidades/história , Constituição e Estatutos , Legislação Ambiental , Formulação de Políticas , Urbanização/históriaRESUMO
Estuda o processo de produçäo social do analfabetismo, no contexto de constituiçäo de um projeto de civilidade para o Brasil, no qual formas de pensar a naçäo, o povo e os destinos do país buscam uma expressäo política. Enfoca o olhar médico e seu papel na definiçäo de um novo projeto de ordenaçäo da cidade, a partir de uma perspectiva de higienizaçäo. Partindo dos discursos do médico Miguel Couto, analisa a constituiçäo das imagens do analfabetismo e do analfabeto, produzidas no âmbito de um projeto de sociedade, em que à educaçäo é atribuida a responsabilidade pela soluçäo de todos os problemas nacionais.
Assuntos
História do Século XX , Educação/história , Escolaridade , Sociologia Médica , Brasil , Papel do Médico , Perfis Sanitários , Reforma Urbana/históriaRESUMO
Desenvolve algumas reflexoes de carater mais conceitual a respeito do ecletismo - "estilo" ao qual esta associado o conjunto arquitetonico de Manguinhos - bem como uma analise historica dos processos de producao dos bens arquitetonicos e do espaco urbano a epoca em que se edificou o Instituto Oswaldo Cruz. Trata, ainda, mais especificamente, do Instituto e de seu arquiteto, Luiz de Morais Junior. Aborda tambem a regiao onde esta localizado o Instituto, indicando em linhas gerais como evoluiu a ocupacao da area.
Assuntos
Academias e Institutos/história , Arquitetura de Instituições de Saúde/história , Reforma Urbana/história , Academias e Institutos/história , Brasil , Saneamento/história , Saúde Pública/históriaRESUMO
Analisa as sinteses constitutivas das imagens sobre a cidade do Rio de Janeiro no inicio do seculo XX - imagens estandarte das campanhas sanitarias e da remodelacao da capital do Brasil. Apresenta, num segundo momento, o debate travado entre os clinicos positivistas e os adeptos da Bacteriologia e da Anatomia Patologica sobre a forma de gestao dos corpos e do meio. Aborda, finalmente, o movimento de resistencia popular a obrigatoriedade da vacina - a "Revolta da Vacina". (MAM)